A dar o ombro às palavras
és um passar nocturno de manhãs impossíveis
dentro da inominável solidão
és como saber o encontro do rio
na saudade que bate
como um grito
entre a experiência
do poema
e o coração do espírito
por ela planto árvores diurnas
semeio presenças nos meus olhos
e memórias abrem lírios
quando os dias são felizes.
Obrigada por tantos dias assim…felizes…
Graça Magalhães