Planto as algas de Novembro
E então as palavras de néon
um candeeiro de cobre
na latitude do vento
também noites sem vértices
faróis tremendo água
e formigas encarnadas
degustando planetas
descendo as órbitas da carne.
Nunca medi o prazer do céu.
As medusas na pele adormecem o frio.
Graça Magalhães, Outubro 2009