20 outubro, 2009

Planto as algas de Novembro

E então as palavras de néon
um candeeiro de cobre
na latitude do vento

também noites sem vértices
faróis tremendo água
e formigas encarnadas
degustando planetas
descendo as órbitas da carne.

Nunca medi o prazer do céu.

As medusas na pele adormecem o frio.

Graça Magalhães, Outubro 2009