Faz-me
bicho de seda
para que a distância
na tua pele
sendo recente
se aproxime lenta
como fogo esplêndido no peito
e assim transpareçam lábios de ouro
e eu possa tomar o sangue
como pão
onde parco e branco é o meu leito.
Graça Magalhães, Novembro 2008