30 agosto, 2008

Como um líquido...

há-de colher-se
um pranto
no olhar dos girassóis.
numa faixa
de feno
por essa hora
o rosto
renasce nas mãos
como um líquido
onde me lavo do rio
entre os olhos do vazio.

Graça Magalhães, 30 Agosto 2008