24 julho, 2008

Homenagem a Maria Helena Vieira da Silva


Sábado, dia 26 de Julho, é inaugurada, pelas 19,30 horas, no RESTAURANTE NACIONAL, a exposição MARIA HELENA VIEIRA DA SILVA – 100 ANOS, 97ª edição de "A Arte Serve-se à Mesa".

A Mostra, que estará patente ao público até ao dia 6 de Setembro, exibe obras de: Alcina Marques de Almeida, Alice Romano, Álvaro Simões, Carlos Clérigo, Eduardo da Conceição, Eduardo Gil, Eduardo Mendes, Fernando Cosme, Graça Patrão, Joaquim Batista, Josefa Reis, Liliana Barata, Patrícia Roque, Rui Matos, Sónia Santos e Victor Costa.

Maria Helena VIEIRA DA SILVA (1908-1992), pintora de origem portuguesa, nasceu em Lisboa, no seio de uma família que cedo estimulou o seu interesse pela pintura, pela leitura e pela música. Em 1928 vai para Paris onde estuda escultura, optando definitivamente pela pintura em 1929. Em 1930 casa-se com o pintor húngaro, Arpad Szenes. Pintora de temas essencialmente urbanos, a sua pintura revela, desde muito cedo, uma preocupação com o espaço e a profundidade. Vive no Brasil de 1940 a 1947. A sua pintura desse período reflecte a angústia da guerra. Depois do seu regresso a Paris, na década de 50, participa em inúmeras exposições em França e no estrangeiro. Em 1956 obtém a nacionalidade francesa. O estado francês adquire obras suas a partir de 1948 e em 1960 atribui-lhe a primeira de várias condecorações. A partir de 1958, organizam-se retrospectivas da sua obra e são-lhe concedidos importantes prémios internacionais. Em Portugal, a Fundação Calouste Gulbenkian apresenta a sua obra em 1970, 1977 e 1988. Em 1983, o Metropolitano de Lisboa propõe-lhe a decoração da estação da Cidade Universitária; a obra Le métro (1940) é reproduzida em azulejos com a colaboração do pintor Manuel Cargaleiro. Em 1994, é lançado o Catálogo Raisonné da sua obra. Pintora da Segunda Escola de Paris, Vieira da Silva teve um importante papel no panorama da arte internacional.


Texto: Fundação Arpad Szenes.
[Enviado por Rui Mendes ]