19 maio, 2008

saber o sal

.
.
.
.
falta ainda dizer dessas escorrendo ao ritmo do poema
.
sabiam a mel e frutos longínquos
a doces de avó
a cantigas de avó
aos contos a colo de avó
.
jamais se saberá a quem serviram
o mel os frutos os doces e as cantigas
mas do colo
e sobretudo dos contos da avó
eu sou a que lhes sabe o destino.
.
.
.
pura poesia emoção e segredo
das coisas inacreditáveis que
afinal
são simples
colo de contos e de mar.
.
.
.
.
.
eu sou a que lhes sabe o sal.
.
.
.
maria toscano
coimbra, 20 maio/2008
.